segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

SONETO IX/XII - OUTONO: ALLEGRO


No pleito de dúvida faz-se

Verso e mote para a cantiga,
Vem com a sorte, velha amiga,
E cada rima é assim que nasce.

Glosa o destino num soneto
Com uma quadra benfazeja,
Outra muito dura que seja,
Mas puro azar cada terceto.

No universo tão deplorado,
De meu trabalho e minha sina,
Não tem poesia, caí na rotina.

Cansado de ser explorado,
Volto cedo a vida privada,
Impeço à musa que ela evada.

Belo Horizonte, 5 de agosto de 1996.

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