quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Tiradentes

Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792) é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se, nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram sua casa e declararam infames seus descendentes.

Turin, João: Tiradentes

Técnica: Escultura em bronze
Tamanho: monumento
Localização: Praça Tiradentes (Curitiba).

Obra realizada em Paris em 1922. Participou do salão dos artistas franceses, recebendo elogios da imprensa. No Brasil, no mesmo ano, participa da exposição comemorativa ao centenário da Independência no Rio de Janeiro e recebe menção honrosa.
Em 1927, por ocasião do cinqüentenário da imigração italiana no Paraná, João Turin doa a obra para colônia italiana e essa faz a fundição em bronze e a oferece ao povo do Paraná como forma de agradecer a terra que os acolheu. A escultura possui mais de dois metros.

A escultura não corresponde historicamente ao retrato do militar, mas está associada a ele, de quem não há registros imagéticos.

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