de Vivaldi
As Quatro Estações foram publicadas em Amsterdã, em 1725, com mais oito concertos em volume denominado Opera Ottava (Opus 8). As datas exatas da composição dos concertos não são conhecidas. Esse conjunto concertístico foi denominado Il Cimento dell’Armonia e dell’Invenzione; um testamento artístico, tal o teor de técnica intelectual e fantasia inventiva de Vivaldi. As Quatro Estações são, acima de tudo, a celebração da rica impressão individual das mudanças de estações, inspirando a evocação do universo inteiro de emoções associadas a elas. Vivaldi esforçou-se para completar a experiência de seu público exibindo pinturas e sonetos para os músicos e para a platéia.
Na Idade Média, e mesmo muito depois dela, até o século XVIII inclusive, comumente músicos eram empregados de nobres, governantes ou eclesiásticos, sendo sua função compor para grande número de acontecimentos. Nascido um príncipe, componha-se uma Missa em Ação de Graças pelo fato. Para uma grande recepção, o compositor particular crie novas peças e ensaie-as com a orquestra à disposição até a data aprazada. Se morrer uma rainha, um réquiem já deverá estar preparado para a ocasião.
Cito os sonetos que acompanham esta obra como exemplo do que havia de emulação dos topoi na proposta de Vivaldi: transversalidade. Em relação à popularidade dos concertos, poucas pessoas os conhecem, apesar de sua enorme função operística quando considerados em conjunto. Parece que Vivaldi, ao contrário do que seria de se esperar, a seu tempo e segundo os cânones da História da Música, já compunha para auto-satisfação ou com vistas à remuneração pela audiência, já que não teria havido encomenda ou função ritualístico-representativa para a obra.
O tema das Quatro Estações é simples, popular, dado que se refere à nossa Terra e a todos os habitantes, mas ao mesmo tempo, amplia-se simbolicamente de maneira rica e complexa, pois que está ligado a tudo que se refere ao número 4, às quimeras, às visões bíblicas, aos elementos, aos evangelhos, às fases da lua, ao Tarô. O significado elementar desse símbolo é: refere-se às quatro fases de qualquer ciclo. E o ciclo das estações é exemplo cheio de sentidos.A popularidade destes concertos grossos de Vivaldi fizeram deles uma das obras de música erudita mais gravadas: 475 registros, contra 275 da Quinta Sinfonia de Beethoven , por exemplo.
Na Idade Média, e mesmo muito depois dela, até o século XVIII inclusive, comumente músicos eram empregados de nobres, governantes ou eclesiásticos, sendo sua função compor para grande número de acontecimentos. Nascido um príncipe, componha-se uma Missa em Ação de Graças pelo fato. Para uma grande recepção, o compositor particular crie novas peças e ensaie-as com a orquestra à disposição até a data aprazada. Se morrer uma rainha, um réquiem já deverá estar preparado para a ocasião.
Cito os sonetos que acompanham esta obra como exemplo do que havia de emulação dos topoi na proposta de Vivaldi: transversalidade. Em relação à popularidade dos concertos, poucas pessoas os conhecem, apesar de sua enorme função operística quando considerados em conjunto. Parece que Vivaldi, ao contrário do que seria de se esperar, a seu tempo e segundo os cânones da História da Música, já compunha para auto-satisfação ou com vistas à remuneração pela audiência, já que não teria havido encomenda ou função ritualístico-representativa para a obra.
O tema das Quatro Estações é simples, popular, dado que se refere à nossa Terra e a todos os habitantes, mas ao mesmo tempo, amplia-se simbolicamente de maneira rica e complexa, pois que está ligado a tudo que se refere ao número 4, às quimeras, às visões bíblicas, aos elementos, aos evangelhos, às fases da lua, ao Tarô. O significado elementar desse símbolo é: refere-se às quatro fases de qualquer ciclo. E o ciclo das estações é exemplo cheio de sentidos.A popularidade destes concertos grossos de Vivaldi fizeram deles uma das obras de música erudita mais gravadas: 475 registros, contra 275 da Quinta Sinfonia de Beethoven , por exemplo.
“Desde a invenção do gramofone, 95 violinistas já gravaram As Quatro Estações, de Vivaldi. A peça tornou-se assim campeã absoluta na lista de obras mais gravadas para violino e orquestra, cabendo a medalha de prata ao concerto de Tchaikovsky, com 72 interpretações diferentes. Em terceiro e quarto lugar, aparecem os concertos de Beethoven e Mendelssohn, com 69 e 64 versões, respectivamente.” COHEN, 1998.
Em diversos países, existem datas oficiais para início das estações com diversos efeitos práticos locais, datas que não são coincidentes; mesmo do ponto de vista astronômico, há alguma variação (irrelevante no cotidiano) quanto ao momento de transição entre as estações. Todavia, são geralmente aceitas as referências seguintes:
A primavera é a chegada, o início, a infância, o nascer do sol, o princípio de uma atividade, a virgindade, otimismo, dinâmica, sentimentos voluntariosos. É o bastão do Tarô e o entusiasmo de Mercúrio. O verão representa a juventude, o sol que chega a seu zênite: as forças são reunidas, preparadas, é o momento de agir. É também plenitude em conexão com a realidade. É por sua vez o corte generoso do Tarô e a combatividade de Marte. O outono é o tempo das colheitas, mas também o das lamentações. O sol começa a inclinar-se sobre o horizonte. O tempo de colher os frutos e de gozar, o tempo de lamentar a beleza passada. É a época da opulência. É o dinheiro do Tarô, é a potência de Zeus. Por último, o inverno é o descanso que segue o período de atividade, aquilo pode ser a morte, mas a morte é realmente um fim? É a velhice de Cronos, a terra que se prepara para uma nova primavera, então, o que seria o fim é o que precede o recomeço.
Período das estações. (Clique na imagem para apliar)
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