
Febril amor, que cálido,
Chamando o corpo estúrdio,
Deseja, estapafúrdio,
Gozar que seja válido.
Mas é prazer sintético,
Assume tom hilário,
Anula-se contrário
Ao motivo dianético.
Não quero ser enérgico
Com toda minha glória
Na fricação corpórea,
Serei apenas sinérgico
Neste instante magnífico,
Dubiamente letífico.
Belo Horizonte, 3 de agosto de 1996.
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