quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SONETO IV/XII - VERÃO: ALLEGRO


Separa-se o certo do errado,
Não tem motivo que confunda
Quem neste quesito se funda,
Cria juízo e se torna honrado.

A enseada da ciência é segura,
Quando diz que sim é bem certo,
Quando não, nem passa por perto,
Saber e erro não se mistura.

Eu, para mim, tudo que almejo
É segurança e a luz que existe,
Clareia trevas e vida triste.

Sei bem quem sou, sei meu desejo,
Que desta vida terei tudo
Estou tranqüilo, não me iludo.

Belo Horizonte, 5 de agosto de 1996.

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